Blog do Maffeis

Ponto comum: a internet não é a economia da atenção, é a indústria dos cliques. O clique é o que importa, não é o conteúdo e nem a qualidade. Clicou, já era, bora pro próximo. Digo isso com tristeza, pois, a única conclusão que consigo tirar deste cenário é a seguinte: a culpa é nossa. Por que conteúdos ruins são mais entregues do que conteúdos de qualidade? Porque a gente clica. Por que a fofoca, a fake news, chega mais longe do que a verdade? Porque a gente clica. Gosta do meu trabalho? Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Sim, eu sei que "qualidade" é algo relativo e pessoal, antes que alguém venha querer "lacrar" pra cima de mim. Mas o ponto que quero abordar aqui é outro, meu sereno leitor e minha paciente leitora. Vou dar um exemplo pessoal, não que eu seja a régua moral para medir alguma coisa, mas é apenas algo que notei e quero compartilhar: comecei a repostar, em meu canal no YouTube, alguma cenas de

"Faça planos", dizia o meme que responde à questão do título desta crônica. Me lembrei deste post, que é retirarado de uma série ou filme (numa pesquisa rápida na internet, a frase é atribuída ao cineasta Woody Allen), quando resolvi voltar a escrever. Preciso ser sincero com a prezada leitora e o nobre leitor. Eu havia prometido escrever mais! Porém, como diz o título, eu fiz um plano e "Ele", sorriu. Apenas sorriu. Gosta do meu trabalho? Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 É impressionante os caminhos que a vida toma. Por mais que façamos planos, metas, estratégias, vem a vida (essa danada), e, num piscar de olhos, muda tudo. Eu acredito numa coisa que não sei explicar de outra maneira. Seria o famoso "há males que vêm para o bem". As vezes, algo que não dá certo, na verdade, é uma proteção superior. Quando passa um tempo, você se recorda e pensa: "ainda bem que deu errado. Foi melhor assim&qu

Ele mudou. Estava diferente. De repente, passou a tratar de modo estranho todos com quem mantinha contato. — Ele está esquisito... — diziam com a voz baixinha. — Sabe que eu reparei também? — Nossa, ontem fui falar com ele e recebi uma reposta tão atravessada... Fiquei sem entender. Gosta do meu trabalho? Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Alguns perguntavam: — Rapaz, eu te fiz alguma coisa? Você está diferente... — Não, imagina. Está tudo bem... — era a resposta padrão. Mas não adiantava, ele havia mudado. Mudado com todo mundo. E todo mundo havia reparado. — O que será que aconteceu? — Será que está triste? — Será que precisa de ajuda? — Será que é depressão? — Será que está doente? — Será que está insatisfeito e quer ir embora?    Muitas perguntas surgiam, mas ninguém sabia o que era. Uma coisa era certa: ele havia mudado. E todo mundo havia reparado. Um abraço. Me siga nas redes sociais! Foto de Mathieu Stern na Unsplash .

Ela voltava do trabalho e, ao passar por um poste, a luz se acendeu. Olhou para cima, impressionada, e só conseguiu gritar: —  Amém! Que seja um bom sinal! Que a vida se ilumine! Gosta do meu trabalho? Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Andava aborrecida e estressada com os problemas. Com a sensação de que não iria conseguir dar conta de tantos obstáculos na vida profissional e pessoal. No outro dia, ao buscar o carro na oficina, não havia defeito. "Sim, foi um bom sinal", pensou consigo mesma. Mas então, percebeu o quanto estava sendo mesquinha. Ela havia acordado, tomado café e lembrou-se de que havia jantado na noite anterior. Lembrou-se também dos pais, do marido, dos filhos e de tantas outras coisas boas que, tantas vezes, nos esquecemos.    Sim, fora um bom sinal. Estava viva. Iluminada. Tudo iria passar. E a vida valia a pena. Um abraço. Me siga nas redes sociais! Foto:  Artem Kovalev na Unsplash .

No começo me incomodava bastante, mas depois, percebi que o idiota estava sendo eu, e isso me trouxe uma paz imensa. Do que, ou melhor, de quem estou falando? Dele, claro: o hater. Parece uma contradição. O sujeito não gosta do seu trabalho, mas está sempre ali, consumindo, atrapalhando e "criticando" tudo que aquilo que você faz. Que inferno! Socorro! Até que parei para olhar mais racionalmente. Poxa, tem uma porção de gente que gosta do que eu faço e estou focando toda a minha atenção neste imbecil? Acorda, Maffeis! Acordei. O imbecil estava sendo eu. Não dá para agradar todo mundo, é verdade. Me senti leve. Gosta do meu trabalho? Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Veja, o que falo aqui, é sobre o comportamento tóxico, do menosprezo pelo menosprezo, apenas. Sugestões e críticas construtivas são (e sempre serão), muito bem-vindas. Voltando ao danadinho. Se você dá atenção ao hater, está caindo numa armadilha. Ele quer

Abro o bloco de notas. Espero vir. E ela não vem. "Ah, danada!", chego a gritar. Mas daí, começo. Dou uma parada. "É isso mesmo, André?", penso comigo mesmo. Prossigo. Gosta do meu trabalho? Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Não queria escrever sobre o "branco", mas cá estou, literalmente, escrevendo sobre ele. Na verdade, estou é do saco cheio. Poderia escrever sobre política. Mas, vale a pena o estresse? Poderia escrever sobre o pensamento positivo. Mas, sabe quando você não tá no clima? Poderia reclamar. Mas, também, não estou pra isso. Sigamos. Comprei um livro do Verissimo. Leio um texto e penso: "Que filho da mãe! Como pode ser tão simples e tão completo ao mesmo tempo!", junto com diversos palavrões que, claro, o Luis não merece. Certa vez, assisti a um workshop (palavra bonita para palestra), em que a autora falava uma verdade: escrever difícil é muito fácil. Difícil mesmo é escre