#Opinião: "Ó o auê aí, ô!"
"E aí, em quem você vai votar?", me perguntam. "Não sei, provavelmente anularei", é a minha resposta. Certa vez, escrevi que meu pensamento era o "nem, nem e nem". Nem um, nem outro e nem um nome para te dar. Ainda mantenho esta ideia. Ao verificar as sabatinas, entrevistas e campanhas partidárias, reafirmo ela mais ainda. Temos algumas palavras-chave para interpretar o momento. Vou citar apenas duas: populismo e impunidade. De uns tempos para cá (ou mais tempo ainda), aconteceram coisas que, simplesmente, nos fazem "largar mão". Debates ruins, promessas esdrúxulas, conversinhas fiadas, crises institucionais, mudanças de interpretação, punições ignoradas... Olha, cansa. E já estávamos cansados, é bom lembrar. Acho que o eleito ideal seria alguém discreto que entrasse para fazer o que tem que ser feito. E, aquilo que precisa ser feito, minha leitora e meu leitor, vai despertar muito ódio. Porém, lá na frente, iremos agradecer por isso ter acont