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Mostrando postagens de outubro, 2021

#Opinião: "O valor do silêncio"

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"Em boca fechada não entra mosquito", já diz o velho ditado. Seja para evitar a poluição sonora - que descobri fazer muito mais mal à nossa saúde física e mental do que imaginamos - seja para evitar discussões inúteis, o silêncio tem um valor incomparável. Certa vez, escrevi que houve um momento em que coisas terríveis estavam acontecendo e que era preciso se manifestar. Dizer com todas as letras: "Isso está errado! Basta!". Em seguida, escrevi que deveríamos ficar mais quietos e calados. Não que as "coisas terríveis" não estivessem acontecendo, mas sim, para evitar que essas maluquices fossem somente a pauta de nossas conversas. E olha, quanta maluquice aconteceu...    Não irei listá-las aqui, justamente pela ideia de não dar palco para maluco. Mas fico impressionado com a quantidade de idiotices e tretas que tem acontecido no debate público. E, principalmente, pelo motivo de elas acontecerem. Sério, são estas as prioridades? São estes os problemas que

Reflexão: "Aniversariei"

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Hoje é meu aniversário. Até aqui, tudo bem (parafraseando uma coluna do Zuenir Ventura). Estou agradecendo cada mensagem, cada gesto de carinho, nesta data tão especial. Se você não recebeu minha resposta ainda, calma. Ela chegará. Também me pego pensando no quão efêmeras estão as coisas hoje em dia. Tudo é descartável, sem valor. Sem reconhecimento. A música top do momento, já não é mais daqui a alguns dias. Não dá tempo nem de aprender a letra e o "passinho" do TikTok. A série tida como "genial" é rapidamente esquecida e descartada, dando lugar a outra série também "genial", que novamente será esquecida e descartada. O filme campeão de bilheteria passa sua estreia e, após as análise e críticas, chega no streaming mais cedo do que esperamos. Essa velocidade também tem se dado nas relações humanas. Encontros são marcados via app e esquecidos no dia seguinte. As groselhas faladas num dia, não são lembradas no outro; decisões ruins e crimes são ignorados até

#Rapidinhas: "O dia em que o Face parou"

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As redes sociais fazem parte do nosso dia a dia e não posso deixar de registrar o quão dependentes estamos delas. Bastou um apagão mundial para nos darmos conta disso. Meu celular é velho mas, para meu uso, cumpre bem o seu papel. Pois bem, o leitor de digital estragou e, toda vez que quero utilizá-lo, tenho de digitar a senha para desbloquear a tela. Um saco. Na entrada do condomínio, substituíram o cartão pela leitura facial. Um problema nas câmeras, fez com que os porteiros tivessem de liberar manualmente os portões para a entrada e saída dos moradores e visitantes.    No supermercado, ao tentar pagar com o cartão de aproximação, por algum problema, não dá certo. "Por favor, dirija-se ao balcão para usarmos outra máquina". Sigo obediente para pagar pelo café instantâneo de cinco reais. Enfim, conveniências. Somente as valorizamos quando deixamos de tê-las. Um abraço. Foto: Vecteezy .

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