#Reflexão: "Fazer o bem ao nosso alcance"


Prezada leitora, estimado leitor. Bom dia, boa tarde ou boa noite à você. Que bom que está aqui!

Grande parte da nossa indignação, está naquilo que é injusto, ou no bem que não foi realizado, principalmente, em se tratando de líderes que elegemos. Escândalos e polêmicas, em boa parte, são fruto do bem que poderia ser e, de algum modo, não foi feito.

Um suposto esquema de propinas em meio a uma pandemia, ou um esquema de compra de votos, ou até mesmo a ganância de não compartilhar um poço d'água com a sua comunidade, entre tantos outros rolos que vimos ao longo de nossas vidas e, que ainda estamos vendo por aí nos dias de hoje, nos geram desencanto, asco e irritação.

Nada mais justo.

Porém, precisamos ser melhores que eles. Precisamos fazer o bem que eles não fazem. Porque, se dependermos deles, estamos lascados (pra usar um dos termos do momento). É ou não é? Pare um pouquinho e olhe ao redor atentamente: são sempre os mesmos nomes, as mesmas caras e os mesmos problemas, que continuam sem rumo e sem solução.

Reflita comigo:

Achamos que o bem tem de ser algo grandioso, épico e heroico. Mas isso é um engano.

Fazer o bem é simples.

Fazer o bem é preparar o café da manhã com alegria e boa vontade, reclamar menos, perdoar mais, colocar uma música gostosa para ouvir, dar um "bom dia" para o senhorzinho que fica na porta da casa tomando sol todas as manhãs, dar uns trocados para aquele morador de rua que está na mesma praça, todos os dias ou até mesmo, resgatar um gato ou cachorro que você encontra pelo caminho ou, ao menos, afagá-lo (se ele for manso, claro).

Fazer o bem, ainda, poderia ser apenas ouvir, mesmo que não consiga ajudar de alguma maneira, a dor e o drama de alguém. Mostrar ao próximo que "eu estou contigo". Dar um "olá" ou perguntar "como está a família?", para o colega de trabalho e se importar com a resposta. Dizer um "obrigado" para o gari que recolhe o seu lixo, para o ascensorista do elevador ou para o motorista de ônibus, táxi ou app.

  

Clicar no banner deste blog e ajudar este pobre escrevedor a ganhar alguns trocados (😅), conhecer seus vizinhos, atender bem a um cliente ou patrão, mandar uma mensagem para os amigos ou familiares. Não se levar tão a sério. Rir de uma piada ou meme. Dar um beijo e um abraço em sua esposa ou marido e dizer "eu te amo".

Neste momento de pandemia em que, ainda, estamos e muitos que conhecemos se foram, demonstrar respeito com a dor do outro é algo muito além de fazer o bem. É ser humano. Ser gente.

Fazer o bem é fazer o bem possível. É fazer o bem que está ao nosso alcance, ainda que pareça um gesto pequeno e bobo.

Consumir, viajar e ostentar é uma delícia, eu sei, mas sem este "tempero" que a vida nos possibilita, torna-se algo vazio, tolo e sem gosto. Hedonismo, para mim, é fuga. E isso vale para o rico e para o pobre.

Fazer o bem ao nosso alcance é uma escolha.

Uma escolha sincera, sem interesses e sem barganhas, esperando algum retorno. Fazer o bem não é "negócio". É algo que independe de fé ou religião. Fazer o bem é respeito.

Decida fazer o bem. Estamos precisando.

O resto, é consequência.

Um abraço.


Foto: Psicologia Acessível.

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