#Opinião: Fiscal de opinião
Nossa internet segue, como sempre, vivendo de tretas. É impressionante como o ódio engaja e os algoritmos não conseguem identificar o que presta e o que não presta nesta grande economia de cliques.
Nesse bololô todo, surge a figura do fiscal de opinião alheia. Um ser frequente e fácil de identificar, basta uma conferida nas caixas de comentários. Pronto! Ali está o nosso campeão.
O problema do fiscal de opinião alheia é o método.
Explico.
Para inicio de conversa, ele não consegue se manifestar apenas em suas próprias contas, pelo contrário, ele tem que ir lá e dar o seu pitaco nos posts alheios.
Mas o ponto não é bem esse.
Se ele diz: "Olha, fulano disse isso, isso e isso. Eu penso diferente. Acho que tem que ser assim, assim e assado...", tudo bem. É até legal para o bom debate.
Agora, quando ele começa com deboches: "Alá o que ele falou, há há há...", temos um problema. Ou quando começa a adjetivar: "Isso é coisa de burro, idiota, ignorante, etc, etc...", o problema fica ainda pior. E quando começa a ser o "censor" da opinião alheia: "Você NÃO pode pensar assim...", aí temos o grande problema.
Que gente é essa? Que ego é esse?
Você deve estar se perguntando se não estou fazendo exatamente isso com este texto, mas te garanto, de coração, que esta não é minha intenção. É apenas algo que reparei e não vi ninguém comentar.
Vejo isso como uma grande armadilha e, confesso, já caí várias vezes nela. Inclusive em alguns textos neste humilde bloguinho. Mas, nada como a experiência, com seu aprendizado (nas alegrias e tristezas), para nos fazer evoluir.
Evoluir, hum... Taí...
Estamos em 2022 e a sensação é o antônimo desta palavrinha.
Para os crimes, existe a lei. E para nós?
Vou falar bem baixinho... EDUCAÇÃO E RESPEITO!
Um abraço.
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