#Crônica: "Festa de criança"


Festa de aniversário de criança é um barato, não é mesmo? A gente se diverte e pode fazer certas coisas sem nenhum tipo de culpa. Por exemplo: cantar e dançar todas as musiquinhas da "Galinha Pintadinha". Sim! Ou de outra atração infantil (acho que é a música do tubarão, tutururu, tubarão, tutururu...). E jogar bexiga? Comer doces? Repetir os doces? Humm, que delícia! Enfim, é só alegria e sem nenhum tipo de julgamento. No máximo um "Nossa, aquele tio é bem animado, né?", devem pensar.

Lembro que na minha infância as festas eram mais simples. Era pão com carne moída, bolo e bala de coco. E, claro, o brigadeiro. Esse não podia faltar, além das bexigas. As brincadeiras, com os amiguinhos, vizinhos e parentes, eram no quintal da casa mesmo. 

Depois vieram as inovações. O balão cheio de balas, por exemplo. Era batata. Toda festa tinha que ter (ai do papai e da mamãe que não fizesse). A criançada saia no tapa pelas guloseimas.

Depois vieram os brinquedos. Enquanto os pais conversavam e ficavam mais tranquilos, a criançada se acabava no pula-pula, escorrega e afins.

Vieram também, os locais para festas. Uma combinação de buffet com os brinquedos (tem até videogame!). Necessidade, vira negócio, minha gente. E onde há demanda, haverá oferta.

  

Mas uma coisa continua igual: a possibilidade de voltarmos a ser criança.

Enquanto os jovens e adolescentes ficam emburrados e entediados olhando para o celular (eles ainda não sabem, gente, vamos ter paciência), os "véiacos" aqui, caem na risada e na alegria, junto com a molecada.

Isso nutre a nossa alma.

Por isso, caso receba um convite, minha leitorinha e meu leitorinho, faça esse teste: divirta-se como uma criança. Pule, brinque, cante e dance. Sem medo! Acho que, no fundo, no fundo, todo filho e filha, de qualquer idade, espera isso de seus pais e dos adultos.

Espalhe amor. Estamos precisando.

Um abraço.

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Foto: Lidya Nada no Unsplash

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