Crônica: "Cada um tem o seu tempo"


"E aí, parou de escrever?", me perguntam dando aquele leve puxão de orelha. Correria, gente! E um pouco de preguiça, confesso. Fechamento de edição no final de ano é uma loucura! Some-se a isso, um outro título que também é bem trabalhoso e, pasmem, um podcast no meio desse bololô todo.

Mas, eis me aqui.

Vamos lá!

A crônica esportiva já fez - e muito bem - o seu papel: relatou de todos os modos, ângulos e vieses, a derrota e a eliminação da seleção no mundial no Catar. De modo que só vou dizer o óbvio: "bola pra frente, gente!" (perdão, mas não poderia "perder" esta piadinha).

Pois bem, em qualquer competição, por maior ou menor que seja, o campeão - ou campeã - é sempre um/uma; os outros, saem derrotados. De modo que, é senso comum, termos muito mais derrotas do que vitórias ao longo da nossa jornada.

Até mesmo os melhores, uma hora ou outra, perdem.

Isso me faz recordar de uma música do Natiruts, em que se diz que a vida "é uma fogueira de desilusão, com faíscas de felicidade", o que não deixa de ser verdade.

Diante dos reveses da vida, cada um tem o seu tempo. E é aqui que quero me ater.

Cada um tem o seu tempo.

Diante de uma derrota, ou da perda de um ente querido. Cada um vai reagir à sua maneira. E não adianta tentarmos acelerar as coisas. O processo é de cada um. Alguns superam mais rápido do que outros, e a nós, cabe apenas respeitar.

Veja, temos pessoas que ainda não aceitaram o resultado das eleições, temos gente atuando em função da treta e da baderna, temos um time que perdeu, aliás, um time não, vários times que perderam, etc, etc...

  

Recomeçar.

Um brinde ao recomeço!

No seu tempo, cada um começa a enxergar que, como diz a canção do grupo Fundo de Quintal, "o show tem que continuar".

Tem tanta coisa nessa vida que chamamos de "problema", quando na verdade é apenas um "obstáculo", ou até mesmo, uma simples "despesa". É preciso começar a enxergar as coisas com o seu devido valor. Um aprendizado diário, que só passamos a entender com o tempo. O tempo de cada um.

Sinto que temos direito à felicidade. Mesmo com todas as derrotas, medos e desilusões; mesmo com todas a perdas, dores e provações que a vida nos proporciona, nós temos o direito de escolher a alegria. Alegria de viver!

Dr. Osmar, um sábio amigo, sempre diz que "estamos vivos, já tá bom demais".

É isso mesmo, doutor!

Estamos vivos.

Já está bom demais.

Um abraço.

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