Crônica: "Quem vence?"
Tá legal, eu entendo. Sei que queremos parecer independentes, superiores e essas coisas. Mas, a verdade, é que precisamos um do outro. Aliás, necessitamos um do outro.
Eu sei que no calor da discussão, a gente fala o que não deve e fala até mais do que devia. Mas, olhando bem, tudo isso é bobagem. No final, o sentimento não muda. O laço de sangue e de afeto supera qualquer obstáculo.
Eu entendo, é difícil.
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É difícil dar o primeiro passo. É difícil jogar fora todo o rancor. É difícil esquecer os erros e os desaforos que ficaram para trás.
Mas, tudo isso, é necessário.
Rancor pesa.
E pesa muito.
Não vale a pena carregá-lo. É preciso abandoná-lo e esquecê-lo, para se ter uma vida mais leve.
Na hora do aperto, a quem recorremos? Quem vai estar ao nosso lado nos momentos mais duros que a vida nos coloca?
Ok, mas como resolver isso? Tem que colocar o ego de lado.
Quem vence? Quem se rende.
Quem é o mais corajoso e corajosa? Aquele e aquela que se desculpa primeiro.
Mas, e se não resolver de primeira? Tem que ter paciência até chegar a hora certa.
Os dias tristes, não tornam os dias que foram felizes, em tristeza também. E vice-versa.
Eu compreendo, queremos justiça, queremos evitar as frustrações, não queremos a dor. Mas isto é sabedoria.
Deixe a poeira baixar e tome a atitude correta.
Viva mais leve.
Viva em paz e em busca da paz.
Perdoe, de coração.
Este é o segredo.
Um abraço.
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