#Crônica: "Ih, deu branco!"


Abro o bloco de notas. Espero vir. E ela não vem.

"Ah, danada!", chego a gritar.

Mas daí, começo. Dou uma parada. "É isso mesmo, André?", penso comigo mesmo.

Prossigo.


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Não queria escrever sobre o "branco", mas cá estou, literalmente, escrevendo sobre ele.

Na verdade, estou é do saco cheio. Poderia escrever sobre política. Mas, vale a pena o estresse?

Poderia escrever sobre o pensamento positivo. Mas, sabe quando você não tá no clima?

Poderia reclamar. Mas, também, não estou pra isso.

Sigamos.

Comprei um livro do Verissimo. Leio um texto e penso: "Que filho da mãe! Como pode ser tão simples e tão completo ao mesmo tempo!", junto com diversos palavrões que, claro, o Luis não merece.

Certa vez, assisti a um workshop (palavra bonita para palestra), em que a autora falava uma verdade: escrever difícil é muito fácil. Difícil mesmo é escrever fácil.

Deu um nó na cabeça né? Explico.

Escrever simples, de fácil entendimento, é mais complicado do que encher o texto com palavras complexas e frases sem coerência e coesão.

"Tem que cortar! Sem dó!", ela dizia em um exercício de edição, onde o objetivo era tornar frases extensas e complexas, em orações simples e diretas.

  

Me recordo agora, de uma obra do grande Neil Gaiman, com seu incrível Sandman. Em um do arcos, acho que o nome é Calíope, o pano de fundo da estória é o branco. E, a partir desta ideia, surge um épico que envolve deusas e mitos (virou até um episódio extra na série da Netflix, vale a pena conferir!). Só o Neil tem esse talento, não adianta, e ele merece todos estes adjetivos.

Pois bem, chego ao final deste espaço.

Final este que é imaginário, pois, no blog, não existe o limite de uma coluna, como num jornal ou revista.

Porém, todo texto, precisa de um ponto final.

E aqui estamos.

Te desejo uma ótima semana.

E que venham novas ideias!

Um abraço.

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