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Mostrando postagens de maio, 2022

#Opinião: Economia da indignação

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A premissa é simples: indignação gera "IBOPE", que gera cliques e "likes", que gera comentários e "engajamento", que gera "popularidade". É similar ao "hate" (ódio), e ambos, quando consumidos sem nenhuma parcimônia, critério ou consciência, só faz trazer mal à nossa saúde física e mental. O que me parece: sabe aquela velha máxima "falem bem ou falem mal, mas falem de mim"? Pois é. Posta-se algo horroroso, isso gera uma reação (a favor e contra) e, por consequência, um "buzz", ou uma divulgação indireta que, organicamente, chega até as nossas vistas, através do celular e redes sociais. E a gente cai como um patinho nesta armadilha. Ficamos sabendo de um monte de coisas que, simplesmente, não interessam, não importam; e a real discussão, o que realmente interessa, fica esquecida, atrás desta cortina de fumaça.    A impressão que tenho é a de que antes, pelo menos, tentava-se "manter as aparências". Hoje perd

#Opinião: É preciso cuidado

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Olá, minha gente! Tudo bem com vocês? Dei uma sumida, né? Pois bem, se você leu meu último texto , deve saber o porquê. Mas estou de volta. Sempre em busca do equilíbrio e do uso saudável da escrita, da palavra e da comunicação. Respira fundo e vamos lá! Com a aproximação do mês de Outubro, é possível perceber a escalada nos ânimos nas redes sociais. Aquele velho comportamento que pôde ser notado nas últimas eleições. É um tal de "pode desfazer a amizade, se quiser", aqui. Um "eu apoio tal candidato", acolá. Isso sem contar a caixa de comentários. Um verdadeiro show à parte. Isso tudo me fez pensar um pouco. Sou totalmente a favor da liberdade de expressão, dentro dos limites da lei (coisa óbvia, mas que precisamos dizer e repetir), porém, quero destacar sobre aquele comportamento de repetição e compartilhamento de um conteúdo de gosto duvidoso (para dizer o mínimo). Algo erradamente chamado de "engajamento", quando na verdade, trata-se de uma ação coorden

#Crônica: Viciado

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Confesso: estou viciado. Viciado na maquininha. Para ser mais exato, nas redes sociais que acessamos pela maquininha. Fico pulando de uma rede para outra e, quando completo o ciclo, recomeço tudo outra vez. É mais forte do que eu. Quando largo o celular, me pego acessando às mesmas redes pelo computador. E, quando largo o computador, estou acessando novamente pelo celular. Meu Deus! Dá vontade de jogar na parede, como diz a canção. Chego ao final do dia arrependido. Não fiz nada do que precisava fazer e minha cabeça ficou cheia de coisas que, olhando bem, não interessam. "Desabilite as notificações", "Delete os aplicativos", eles dizem. Outros sugerem uma "detox digital" ou até mesmo "substituir o vício" por alguma outra atividade mais proveitosa. Mas, sinto que é como aqueles problemas em que sabemos a solução e não fazemos, sabe? Tipo emagrecer ou cuidar do dinheiro.    Vi em algum vídeo (olha o vício), que "os gatilhos", ou reforços

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