#Opinião: Economia da indignação
A premissa é simples: indignação gera "IBOPE", que gera cliques e "likes", que gera comentários e "engajamento", que gera "popularidade". É similar ao "hate" (ódio), e ambos, quando consumidos sem nenhuma parcimônia, critério ou consciência, só faz trazer mal à nossa saúde física e mental. O que me parece: sabe aquela velha máxima "falem bem ou falem mal, mas falem de mim"? Pois é. Posta-se algo horroroso, isso gera uma reação (a favor e contra) e, por consequência, um "buzz", ou uma divulgação indireta que, organicamente, chega até as nossas vistas, através do celular e redes sociais. E a gente cai como um patinho nesta armadilha. Ficamos sabendo de um monte de coisas que, simplesmente, não interessam, não importam; e a real discussão, o que realmente interessa, fica esquecida, atrás desta cortina de fumaça. A impressão que tenho é a de que antes, pelo menos, tentava-se "manter as aparências". Hoje perd