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Mostrando postagens de janeiro, 2021

"Não tem muito o que falar"

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Prezada leitora , estimado leitor, precisamos separar os fatos da espuma. Ou, como alguns preferem dizer, da "cortina de fumaça". Este "escândalo" do leite condensado, chicletes e etc, está sendo um tanto quanto superdimensionado, ao meu ver. É óbvio que, se houve crime, que este seja apurado e punido, simples assim (odeio essa expressão). Porém, nosso foco deve ser outro. Naquilo que, de fato, mais nos interessa agora. Temos mais de 220 mil mortos pela pandemia e mais de 9 milhões de infectados e/ou sequelados. Além disso, novas cepas estão se espalhando no que já vem sendo chamado de "megaepidemia", colapsos nos sistemas de saúde continuam acontecendo e os fechamentos - necessários - estão voltando e atrapalhando o trabalho e a renda de muitos. Diante deste cenário, pra ajudar, o governo ainda vacila para confirmar a compra de vacinas, no que me parece ser, uma continuação de uma guerra política já vencida por Dória, é bom lembrar. A resposta, por meio d

#Opinião: "Hombridade no poder e na comunicação"

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Eis que , numa rápida parada para pensar o nosso momento atual e escrever esta humilde "coluna" (agora blog, risos), me lembrei de uma interessante aula de "Teoria da Comunicação", ainda na faculdade, em que foi debatido "O poder da comunicação x A comunicação do poder" - acho que era isso, pois escrevo de cabeça (aliás, uma crônica bem escrita e legítima, sempre é escrita de cabeça). Grosso modo, a aula foi uma reflexão sobre a ética necessária diante do que se é "transmitido", dado o poder e a influência que a "Comunicação", ou seja, o "emissor", a "mensagem" e o "meio", exercem entre seus "receptores". Era um debate fundamentalmente sobre que tipos de argumentos poderíamos usar para vender o produto ou serviço na peça publicitária, em geral. E de como podemos incorrer em crime de "propaganda enganosa", caso divulguemos uma mentira ou uma falsa promessa/resultado, sobre o cliente. Me l

"Um dia histórico"

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Apenas o registro de um dia histórico! Logo após a aprovação emergencial da ANVISA, a enfermeira Monica Calazans, de 54 anos, torna-se a primeira brasileira vacinada contra a Covid-19 no país. A vacina aplicada foi a Coronavac, do Instituto Butantan. Grande dia! O fardo começou a ficar mais leve. Podemos sorrir! 🙏 Foto: AFP - Folha de S. Paulo

"Uma caixa de expectativas"

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Ganhei um presente inusitado, uma caixa com diversas revistas antigas, particularmente do início do ano passado (tão recentes e tão velhas, mas vejam só). É interessante acompanhar como eram as projeções e as visões de tão pouco tempo passado. Também é interessante notar como algumas coisas ainda persistem: descaso, embates e atritos desnecessários, além de mentiras e maluquices repetidas à exaustão. Mas, o que é mais notável, são as expectativas furadas. Havia um clima de otimismo no ar. Aquela ideia - que eu também ansiava - de que a doença se resolveria em poucos meses e de que a humanidade, assim como, a sociedade, sairia "melhor" após esta provação. Pois é, pobre de nós. Parecia que sabíamos tudo. O roteiro estava certo e "azeitado". Governos, empresas e empresários, já tinham suas saídas e convicções para passar por este período conturbado. Trabalhadores e famílias também. Era só "esperar acontecer". Veio a pandemia e, sem nenhum pudor, derrubou est

"Texto leve"

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No momento em que digito estas palavras, já passamos pelo Natal (feliz Natal atrasado, a propósito!) e, caso venha escrever na semana que vem, já estaremos em 2021. Os veículos já preparam suas retrospectivas, e nós, como de praxe, fazemos aquele balanço pessoal. Por aqui, esta é a 32º semana em que escrevo (quem diria!). Algo que começou como um simples impulso de se manifestar e, também, para não enlouquecer, diante da realidade maluca que se apresentava. Entre algumas reflexões e polêmicas, que geraram ampla discussão nos comentários, assim como, pasmem, um "cancelamento", que, confesso, só fui perceber muito tempo depois (ha ha ha), tive uma boa recepção no geral. Mas, novamente, o propósito desta escrita é, primeiramente, para mim mesmo. O que vem depois, é lucro (sem ofensa). Motivos para reclamar não faltam, faça sua escolha: planos de vacinação atrapalhados, aumentos salariais desproporcionais, viagens e passeios fora de timing, decisões judiciais questionáveis, negac

#Opinião: "A armadilha"

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 Uma pessoa, muito qualificada, desabafou: "É cada coisa ridícula que a gente vê as pessoas falando! Cada ideia equivocada sobre epidemia, vacina, imunidade. A pessoa não tem noção do que está falando e mesmo assim faz questão de falar sobre o assunto". E completa dizendo que não vale a pena responder, pois seria "dar soco em ponta de faca". Ela tem razão. Pois é, bater de frente virou armadilha. As redes de ódio, ataques e desinformação, que já existiam em governos anteriores, é bom lembrar, possuem as suas respostas prontas e "enlatadas". Além disso, seus "usuários" estão bem "adestrados" e não ligam para a reflexão e o bom senso de nossas palavras ou links. Houve sim, um momento em que a coisa estava escalando e ninguém falava nada. E foi importante, neste momento, se posicionar e denunciar. Mas agora, é hora de não alimentar o "algoritmo do ódio". Portanto, minha singela sugestão é: deixá-los à sua própria bolha. Faça o di

#Homenagem: "Enquanto o carrinho estiver lá"

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Passado já alguns dias, desde que nos deixou, e tendo de passar pela praça Cel. Antonio Franco, a praça da Matriz, me senti tocado à escrever sobre João Domingues Alves de Oliveira, o Seu João Pipoqueiro. Pouco antes de seu centenário, o Seu João ficou famoso, tendo a sua história contada em diversos veículos de imprensa, que podem facilmente serem achadas aqui no Facebook. Porém, me ocorreu que, naquela praça, o Seu João assistiu, de camarote, à história de Boituva. O que me fez refletir. Naquela praça, ele viu meus pais se formarem, na antiga escola SESI, se conhecerem e se casarem. Ele também viu o meu batismo e dos meus irmãos. Nos viu se formar, também neste SESI e viu o meu casamento. Mas não é só isso. O Seu João, naquela praça, viu milhares de alunos se formarem. Milhares de casais subirem ao altar, terem filhos, batizarem estes filhos e, estes mesmos filhos, também se formarem, se casarem, terem filhos e batizarem esta nova geração. Naquela praça, ele viu a fanfarra do profess

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