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Mostrando postagens de janeiro, 2023

#Crônica: "Ai, ai..."

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Vamos combinar, a gente nunca está satisfeito, não é mesmo? Sempre tem uma coisinha, sempre tem algo que poderia ser melhor ou diferente e, quando não temos o que falar, a gente reclama que poderia ter tido mais daquilo que gostamos ou mais tempo daquilo que experimentamos. É a vida. Gosta do meu trabalho? Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Esse é um hábito que me comprometi a diminuir neste novo ano que se iniciou. Mas como é difícil, meu Deus! Aconteceu algo errado? Lá está o Maffeizão falando um monte. Escutou algo de que não gostou? Lá vem o berro, a escrotidão. Estou tentando. Na verdade, acho que nos viciamos em murmurar. É aquele "ai, ai.." que sai do nada, aquele post lacrador, ou aquela sugestão feita "sem calçar os sapatos" do nosso interlocutor. Enfim, um vício. Achei interessante um "corte" de uma entrevista da Monja Coen, em que ela define, de modo bem simples até, as razões para tanta

Crônica: "Quem vence?"

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Tá legal, eu entendo. Sei que queremos parecer independentes, superiores e essas coisas. Mas, a verdade, é que precisamos um do outro. Aliás, necessitamos um do outro. Eu sei que no calor da discussão, a gente fala o que não deve e fala até mais do que devia. Mas, olhando bem, tudo isso é bobagem. No final, o sentimento não muda. O laço de sangue e de afeto supera qualquer obstáculo. Eu entendo, é difícil. Gosta do meu trabalho?  Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 É difícil dar o primeiro passo. É difícil jogar fora todo o rancor. É difícil esquecer os erros e os desaforos que ficaram para trás. Mas, tudo isso, é necessário. Rancor pesa. E pesa muito. Não vale a pena carregá-lo. É preciso abandoná-lo e esquecê-lo, para se ter uma vida mais leve. Na hora do aperto, a quem recorremos? Quem vai estar ao nosso lado nos momentos mais duros que a vida nos coloca? Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilh

#Crônica: "Privilégio"

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Se você tem, é um privilégio. Aliás, todos temos ou tivemos, se não, como teríamos nascido? Vou explicar melhor, calma. Assistindo a um destes programas de culinária, o chef apresentava uma receita que ele havia aprendido com a sua avó. Eis que, o programa decide mostrá-la ao público, através de um vídeo gravado pelo próprio chef. Acho que a valiosa senhora nem percebeu que era filmada. Se ela assistia ao neto naquele momento, deve ter ficado surpresa. "Para mim, é um privilégio poder conviver e aprender com ela", completou o chef, emocionado. Isso me pegou; me emocionei também. Gosta do meu trabalho?  Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 No mesmo instante, me lembrei dos meus avós. Que saudade! Me lembrei do quintal, com o balanço no pé de goiaba, do meu nono enchendo a bochecha para eu apertá-la e fazer um barulho engraçado. Me lembrei das macarronadas e limonadas da minha avó, do meu outro avô fumando seu paiero vendo

#Crônica: "Olha o tom!"

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Nossa língua portuguesa é impressionante. Temos frases exatamente idênticas, mas que, dependendo do tom e do contexto, acabam tendo significados completamente diferentes. Por exemplo: "Sua hora vai chegar!". Ela pode ser usada tanto para o bem, "Tenha fé, sua hora vai chegar!", quanto para o mal, "Pilantra, sua hora vai chegar!". Ok, o exemplo não foi "exato" como disse acima, mas você me entenderam. Gosta do meu trabalho?  Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Mais do que o cuidado com "o quê" se fala, precisamos ter cuidado em "como" se fala. Tudo isso para evitar ruídos e problemas na comunicação. Isso vale para o que se é falado e, principalmente, para o que se é escrito. Fora o tom, temos ainda um outro problema: a cacofonia. Tem um perfil, no Instagram, em que o humorista @JaoVito_Mello trabalha muito bem estes perrengues de contextos e cacofonias. A esquete "V

#Opinião: "Terrorista não é patriota"

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Demorou, mas aconteceu. Neste domingo, o prato do dia foi o Capitólio à brasileira. Tanto inflamaram, com suas frases ambíguas; tanto induziram, com seus "códigos secretos", que conseguiram. O caos foi instaurado. Fico pensando se devo ou não dizer alguma coisa sobre o que aconteceu, vou me ater ao óbvio: foram lá, pintaram e bordaram. E aí, o que mudou? Nada! Gosta do meu trabalho?  Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Uma ação dessa não acontece por acaso. Tem plano, método e, principalmente, financiamento. Depredação, vandalismo, violência... podemos resumir tudo em uma palavra: terrorismo. Mas o impressionante mesmo é a burrice. Meu Deus do céu! Gente crescida, "criada", fazendo tanta cagada - literalmente, inclusive - e se achando o máximo. Como pode? Isso me revolta. Difícil ficar indiferente. Eu achava que as obstruções de rodovias haviam sido o grau máximo de imbecilidade, ledo engano. Esse tipo de gent

#Crônica: Não assista vídeos de corretores na praia!

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Não sei vocês, mas eu amo praia. Meu sonho é morar em um "apê" frente mar. Poder trabalhar com a vista - e o som - das ondas deve ser uma delícia. E levantar cedinho para fazer uma caminhada no calçadão? Me parece uma proposta irrecusável (até no frio). Certa vez, a convite de amigos, fiz o meu Réveillon em um apartamento desses. Pois bem, não consegui sair da sacada. E na hora dos fogos? Um espetáculo, assistido de camarote! O ano novo não poderia ter começado melhor. Gosta do meu trabalho?  Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Se não me engano, Nelson Motta, ilustre jornalista e compositor, tem este privilégio. Invejo-o duplamente: além de ser um excelente escritor, trabalha com uma vista daquelas. Devem existir perrengues, como a umidade ou o barulho dos turistas durante a alta temporada, mas, para tudo isso, deve haver algum jeitinho, algum macete. Sempre ouvi dizer que quem mora na praia acaba meio que enjoando dela

Crônica: "Igual, só que diferente"

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E começou! 2023 já chegou metendo o pé na porta e sem massagem. Hoje é segunda-feira e, goste ou não, temos que ir à luta. Isso me faz pensar que "é apenas mais um dia", nada mudou, tudo está igual. Mas daí, lá no fundo, me vem aquela coisinha tão simples e tão difícil de entender: esperança. Ela muda tudo, o igual fica diferente. A esperança renova a nossa essência. Muda o panorama. Nos obriga ao olhar diferente, ao otimismo, quase que instantaneamente. É um ciclo que se encerra e outro que se inicia e, sem a esperança, o fardo fica insuportável; nosso gás para continuar desaparece. Os problemas estão lá, não sumiram. Os desafios também. Mas mente embebida na esperança, consegue avançar. Contra tudo e contra todos. Tudo segue igual, o que muda somos nós. Gosta do meu trabalho? Contribua com qualquer valor através da Chave Pix: pixdomaffeis@gmail.com Muito obrigado! 🙏 Quero um ano novo mais autêntico. Sem medo das imperfeições (é impressionante como queremos parecer algo que

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